Se chegasses agora,
corria ao teu encontro.
Uma estacao de comboio,
um aeroporto, um caminho
um qualquer outro ponto.
Esperava por ti.
Sei de um remedio que cura...
Tenho a duvida, se afinal senti,
o paladar doce da loucura.
Se chegasses agora,
esperava calado.
Sentado,
um banco de jardim,
os cheiros verdes.
A luz, que partiu alta,
por ja nao ter natureza.
Mas ao sentir tua falta,
espera por ti com certeza.
Se chegasses agora,
nao te via, nao te ouvia...
Tocavas-me o ombro,
incerta da pessoa que sou.
O silencio falava,
por mim, por ti...
Se chegasses agora,
despia-te do desejo,
e o meu, ja nu
possuia-te.
O cheiro da cama, esperou
desde que partis-te, por este dia.
Fechadas as portadas,
um quanto baste de luz.
As velas crepitam acesas,
as peles arrepiadas e tesas.
Se chegasses agora,
beijava-te,
e ao som das palavras,
ficavas.
20 MAIO 2013
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