sábado, 18 de maio de 2013

ILUSÃO DA ALMA




A permanência da ilusão funciona.
Há um mistério contínuo no oculto,
a que a vontade do Homem, não resiste.
Ilusão, demarcada pela história, sendo
ancestralidade a certeza e a dúvida.
Todo o percurso da minha inteligência,
tem um compasso certo e oculto.
Um paralelismo de existência céptica,
a ansiedade de existir fora do corpo.
A Alma, sempre eterna, assume tudo;
esconde diferenças, entre realidade e utopia.
Sem dúvida alguma, acredito!
Acredito que não comecei aqui,
acredito que aqui não acabarei.
Um motivo superior, uma entidade mestra,
afaga o poder da fé por benevolência.
O alimento do oculto, sacia o corpo,
resume o devaneio carismático do tempo.
O ritual transforma a sociedade,
alimenta a subsistência e o tráfego intelectual.
Somos animais dotados de rituais.
A inteligência ritualiza o instinto,
a necessidade transforma o impossível.
A ilusão funciona por mérito e dever.
O objectivo é opção de novas metas,
um mundo sem fim, como o Universo.
A criação existe, as doutrinas e religiões
vendem a ilusão dos porquês adormecidos.
Respostas sem objectividade,
a imensidão do nada que será algo.
O sonho sim, o auge da ilusão trabalhada
em subconscientes imersos na realidade.
A realidade que não conhecemos,
os "dejá vu" que não sabemos explicar.
A ilusão é um devaneio legítimo da mente.
O sonho, um patamar elevado do divíno,
a função expressiva da alma individual.
Quero sonhar enquanto o corpo dura,
manter o sonho, até que a alma parta.

18 MAIO 2013

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