Se sobreviver ao sopro do destino,
o caminho que percorro, não muda
nem com vendavais. Sobrevivo.
A felicidade não é utópica,
nem tão pouco, opção à sobrevivência.
Apenas um complemento. Às vezes isso.
Uma forma suave, passando pelo tempo,
dividido com a sabedoria dos inteligentes,
com ou sem formas, com ou sem conteúdos.
Não conheco tratamento nesta doença.
Ao acordar e adormecer todos os dias,
o destino é para mim uma incógnita,
para a qual nem tenho interesse real.
Talvez forma leve de esperança, de surpresa,
refazendo todo o meu Ego, girando,
por uma espiral tão rápida, que me perco.
Mas desistir está fora de causa,
não posso perder este centro gravitacional.
Mas não sou incógnito! Apenas um indivíduo.
Tenho a personalidade viva e exclusiva,
um desdém conveniente. Alturas certas.
O sopro do destino, será o horizonte.
Gozar o amanhecer, idolatrar o crepúsculo,
como símbologia da vida humana.
As cores, sofrem de formas e amor.
São as rugas que o corpo oferece,
que a alma se recusa a acompanhar.
O destino pode ter a forma de caminho.
Talvez pintar umas telas abstratas,
induzir admiração às opiniões diferentes,
talvez então sim, imagine o que é o sonho.
Todos estes caminhos são diferentes.
Usados por cores gastas e baças,
punindo o estado de espirito,
com formas de percursos surreais.
E há o amor. O caminho do destino.
O que o destino esquece amiúde.
Tenho esta certeza absoluta,
que o dito Destino sou Eu!
Na próxima letra,
e já de seguida.
28 DEZEMBRO 2012
Sem comentários:
Enviar um comentário