quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

MÃE, TUA CRIA



Tanto que te adoro mulher!
É bom, como é bom seres mulher!
Ja não te invejo, mas desejo.
Não o desejo da pele, que de tão bom
não te venho aqui dizer. Quero todas...
Todas as mulheres juntas a um lado.
E o resto do mundo a outro... as crias.
Alimentas a cria até morrer, seja tua
seja outra forma de ser tua. És mãe!
Sortudos e abençoados os felizes,
que te olham como crias. És mãe!
Das tuas entranhas, ou  outras
que sejam, são tuas as crias, mulher.
Como gostava de ter sido criado,
Como gostava de me sentir nascido,
Lapidado como diamante,
amado sem ser amante, mas por ti.
Tanto que te adoro mulher!
O teu silêncio é d'ouro, sem lágrimas.
A coragem, está no teu olhar disfarçada.
Como adoro todas as mães, mulher.
Serve-me o teu sangue, na sede
do parto, no amor de um choro. És mãe!
Mas elevo-te divina adotada,
teres o mundo vindo de um nada,
que resgatas sem medo da dor.
E dói-te... dói-te como parindo um anjo.
Sentes as asas que te abraçam,
que te veem mulher, e te chamam... Mae.
Tanto que te adoro mulher!

06 DEZEMBRO 2012

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