Bebi um copo!
Mais propriamente,
bebi um líquido,
com que o copo,
de forma estranha,
me ofereceu.
E fiquei bem!
Com vários copos.
Ou seja.
Com vários líquidos,
apesar de serem os mesmos,
mas do mesmo copo.
Parafraseando,
bebi bem e sorri.
Fiquei feliz,
até porque beber um copo,
dá esse efeito.
Mesmo não sendo,
ou sendo acérrimo,
fiquei feliz por isso mesmo.
O copo,
coitado do objecto,
é que se sujeita a estas merdices.
Vulgarizar uma arte,
uma invenção ancestral,
que alguém se lembrou,
queimou, e soprou,
e agora, usamos.
Foi o tal fogo, a areia e o ar.
Só a água faltou,
aos elementos.
Por isso, à falta de água,
te uso e abuso meu copo
com um líquido mágico,
um qualquer, que me troque o passo.
Isto não é poesia,
é tertúlia, com o meu copo.
02NOVEMBRO2014
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