O Tempo é tão suave.
Às vezes, é tão suave.
Sakamoto, um piano.
O som concreto e absoluto,
Em silêncio.
Só, em silêncio.
O voo do Eu.
A imagem de tanto,
Tudo o que quero,
Tudo o que sinto,
Num só momento.
Há milagres reais,
Mãos divinas,
Composições.
O Tempo é estranho.
Não pára, absolutista.
Às vezes é infame,
Muito mais que baste.
Mas o som,
Este som,
Faz amar o Tempo.
Faz amar a vida,
Tão suave.
23ABRIL2015
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