Pensar na injustiça que me toca,
É tornar-me absolutista de nada.
São os mortos e moribundos,
Que me envergonham ser Homem.
É a barbárie e a frieza desta Humanidade.
Os despojos de carne e osso,
Onde a inteligência hiberna,
Condicionante às fugas do desespero.
São os pobres do Mundo inteiro.
Os que mantiveram o maior senso,
E praticaram a educação na paz.
E fogem. Meu Deus e, fogem.
E morrem. Meu Deus e, morrem.
Morrem aos milhares
Em desespero pela vida,
Tão miseravelmente, que dói.
Ver noticiários com índoles do terror,
Absorvo na minha pele e na Alma,
A tristeza que só posso imaginar,
Que realmente nunca entenderei,
Que me transcende, de toda a lógica.
Mulheres e crianças. Às centenas.
Exploração humana reconhecida,
Pela escumalha do Mundo "moderno".
Criticável história de séculos,
Abusos e crimes concretos,
Justificativos de conceitos e... Actuais.
"Modus Vivendi" contemporâneo.
A vergonha que, não ganha o devido espaço.
O abuso que não morre, que prolifera por si só.
E eu, doente de morte por sentimento,
Pela vida que se perde na forma mais gratuita.
Religiões, ideologias. Palavrões...
Só há uma religião.
Só Deus não tem fé própria.
Só há uma ideologia.
Só a Humanidade conta.
Mas, não vejo nada!
Absolutamente nada,
Com tantas e velhacas agravantes.
O tempo, não limpa, não ensina.
Mas devia, porque assim o faz.
Assim me parece, com vazios gritantes,
Sem resultados definitivamente sérios.
Ver crianças morrer, no meio de nada,
Vidas perdidas, sem saberem o conceito.
Mortes que já em vida o eram, o são...
E que nós (Sim!!!!!! Nós!!!!!),
Deixamos morrer com um suspiro,
Único movimento, solidariedade toráxica,
Como sofrimento da salvação de uma vida.
Está perdida a razão do Ocidente, do Mundo;
Vamos recomeçar do zero, brevemente!
20ABRIL2015
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