quarta-feira, 8 de abril de 2015

SABER (A)MAR




Já te falei do mar.
Essencialmente do azul,
Aquela cor que me reflete,
Tal e qual uma sombra.
Viva, desconjuntada,
Mas viva.
Realmente viva.
Só.
Não é apenas uma palavra.
É o mar,
Imensamente só.
Sou eu, tal como o mar,
Imenso como o azul.
Só o horizonte me entende!
Talvez pela mistura imaginária,
Talvez pelos tons diferentes,
Talvez, a mesma cor.
É por isso que,
Quero ser como ele.
Um dia, te juro,
Serei eu o mar.
Saberás quando sentires,
Esses teus pés molhados,
Enquanto passeias,
Enquanto pensas.
Á minha beira,
Assim me cheires e,
Te arrepies como antes,
Com o meu toque.
A diferença,
Está nas marés.
Já não sou maré.
Já não volto.
Parti para outros mares.
Só assim vivo,
Só assim sinto,
Quem me sabe (a)mar.

08ABRIL2015

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