Às vezes sinto-me limitado pela visão.
A minha, elementar e concreta.
A visão derivada das conclusões,
Condicionada às formas de estar,
Às formas de interpretar as outras.
Hoje conquisto algo que sonhei ontem,
Atitude demasiado processada e antagónica.
Acho eu. Este o denominador comum.
Acho eu! Se estiver errado, paciência.
Perdoem-me! Mas demostrem porquê!
Sou um dos que dizem sim às falhas.
Passei a minha vida a aprender com erros.
Assumidamente e irreversivelmente!
Não escondo nem finjo o que é a realidade.
Fujo da Lua, como espasmo de irrealidade.
Só isso! Adoro a Lua, como escape,
Como desconhecido e oculto que mistifica,
Os sonhos ou ideias não comprovadas.
Apenas porque prefiro acreditar! Como a fé!
Esta visão, é um prolongamento do oculto.
Se o oculto fosse sinónimo de escusa,
Se me escondesse da realidade como peneira,
Nunca comeria o pão que o Diabo amassou.
E já comi, tantas vezes, sem tristeza ou dor.
Sou condicionado a mim próprio.
Não me junto a doutrinas, políticas e acessorias.
Apenas as revejo num possível Eu,
Que talvez não exista, por não ser este Eu,
Que vos escreve e definha a imparcialidade.
A visão, é algo que ultrapassa o corpo humano.
Não é só vista e a complexidade particular,
Dos órgãos patológicos do corpo.
A visão vem de longe.
De muito longe.
Tão longe que, nem sei onde!
Mas a minha apreciação e agradecimento,
Regozija a estrutura hipócrita do preconceito.
Querer ver, além da visão, é a única forma de ver!
Olhai...
25ABRIL2015
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