Foi o desperdício da noite,
Que me fez adormecer sem sono.
Uma viagem pouco navegável,
Um mar desinibido,
Sem tempestade aparente,
Que me cansa permanentemente.
É a privacidade da multidão,
Essa onda inconformada,
Que ondula à minha frente.
Sem parar, sem ver um final.
O que se passa em cada cabeça?
O que entrega o sorriso?
O que motiva o desconforto?
Como oferecer a felicidade?
Era essa o meu destino!
Oferecer a felicidade ao Mundo.
Falhei. Falhei redondamente.
Tal como o Mundo, eterno
Redondamente eterno.
Queria o egoismo divino,
Esse poder assumido por todos,
Ignorado por tantos outros,
Que eu queria só meu.
Por um dia. Apenas por um dia.
Só um dia, meu Deus.
Só um dia!
23ABRIL2015
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