De frente ao espelho,
Sentado.
Imóvel.
A luz é ténue, sem brilho,
Sem sombras.
Olho-me.
Não vejo nada,
Além de um corpo,
Que podia ser outro.
De qualquer outro,
Um corpo qualquer.
Só os movimentos,
Me fazem sentir.
Só a monotonia,
Me faz saber quem sou.
Nem o mercúrio ou a prata,
Que me refletem,
Me fazem sentir especial.
Não o sou.
Eu sei.
Sou um reflexo,
De mim mesmo!
26OUTUBRO2016
Sem comentários:
Enviar um comentário