quarta-feira, 28 de outubro de 2015

FALTA DE FAVORITISMO




Tenho esta falta de favoritismo,
Que me remete a uma vulgaridade,
À vista dos outros, que não é a minha.
Há quem goste de mordomias. Ponto!
Claro que sim. Nada contra!
Eu, não mudo, nem por nada.
Quero esta minha vulgaridade,
Sem favores de sorrisos falsos.
Nada me faz ser quem não sou.
Depois, há o resto do mundo,
Que não precisa de "gente gira",
Ou realidades "superiores",
Para que a vida corra, feliz.
Há uma hipótese absolutista,
Que absorve a falta de necessidade.
É a isso que chamo humildade.
A verdadeira e profunda,
Sem retornos ou retoques.
Não preciso de "photoshop"
Na minha vida pessoal.
Sou o que sou, admiro tanto
Todas as outras formas de estar.
Todas! Absolutamente todas!
Mas começo pelas mais humildes,
Com o fundo do coração, sempre
Em estados que me ultrapassam,
Por sentir a necessidade que já senti.
Nada de palavras bonitas,
Desejos consumidos em sorrisos,
E pouco mais que nada.
Precisava ser milionário,
Para ajudar meio mundo.
Sou como sou,
O resto, é falsa modéstia.



28OUTUBRO2015

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