terça-feira, 27 de outubro de 2015

QUANDO O SOL SE ESCONDE




Tenho as raças e fronteiras,
Inteiras e desocupadas,
Para me intrometer,
De uma forma muito calma.
Cheiro os cheiros próprios,
De culturas e guetos,
E penso...
Porque não? É assim.

É a forma fácil de viajar.
Além dos livros,
Sentido o autor,
Viagens privadas, é
Interpretar e interagir.
Sei lá o que quero,
Quando quero o que sei...
Sei que o Mundo apodreceu,
A nódoa existe, com opções.
Só quero que a vida persista,
Porque existe a minha vida.
Eu, também existo,
Mesmo que a verdade custe.

É Inverno, quase
Mas o Verão permanece,
Nestas páginas cinzentas.
O nevoeiro, é químico
Que inverte o estado visível,
Mas sempre passa.
É simples.
O Sol nunca morre,
Esconde-se...



27OUTUBRO2015

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