Apetece-me o abraço.
A convergência dos braços,
O aperto dos dedos,
O cheiro, o tacto...
Apetece-me tanto!
A fuga do processo,
De todos os processos estranhos.
É fácil pensar na felicidade.
É como tê-la, vivê-la e tudo...
Apetece-me viver agora.
Descolar sozinho, do corpo
Que me prende a este mundo.
Ver-me. Ver-me ao longe,
De cima, no topo das nuvens,
Onde já nem elas se falam.
A convergência dos sentidos,
A paixão, por tudo e por nada,
De tudo, dos amantes,
Da interminável paz que preciso.
És tu, quem sinto falta.
Do abraço, do beijo,
Do toque, do cheiro,
Da pele suada e colada.
Do amor...
É fácil pensar na felicidade.
Apetece-me um abraço!
A nossa felicidade,
O nosso abraço.
22OUTUBRO2015
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