segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PENSAR QUE EXISTO




A criação retorna à procedência,
Quando não sei sentir a raiz.
É preciso conhecer o básico,
Para o tornar em estado supremo.
Ou fiquemos pelo intermédio...
Ser vulgar.
Previsibilidade fácil.
Conservar o necessário
Para ficar em relevo.
O quê? Não sei.
Ou sei, mas não vou dizer.
Pensar é um privilégio.
A inteligência, não é Darwiniana.
Aparecem palavras novas,
Como a que acabo de escrever,
Que pouco me interessa,
A importância ou crítica dadas.
Sei cada vez com maior certeza,
Que sou um pó simples.
Não simplório, não me reconheço
Como uma forma básica inteligente.
Só quando penso noutro privilégio,
Dos não inteligentes. Que sorte!
Não pensar, não poder pensar
É de uma sorte incrível. Às vezes.
Não há lotarias na vida. Vivida.
Há uma cadência engrenada,
Onde todos os resultados existem
Por parcelas equacionais do passado.
São resultados. São somas e reduções,
Divisões multiplicadas à abstração.
É a linguagem matemática,
Que me faz pensar que existo.
Daí, a minha origem,
Ter sido uma tempestade
Com um final feliz.


26OUTUBRO2015

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