Sinto toda a intimidade.
Profunda timidez, talvez.
Comigo próprio.
Não me apetece pensar muito.
Esta intimidade própria,
desinibe esta minha timidez.
Sem jogar com sentimentos,
nem mudanças de atitude,
agrada-me sobremaneira,
toda esta sensação interna
Intimidade... Timidez.
Intimidez...
Dualidade real.
Uma palavra estranha,
um momento certo.
Pouco tímido, muito intimo.
Sem qualquer ambiguidade.
Apenas tentar domínar reflexos.
O espelho enruga a imagem,
tímida, por desinibida,
possível camuflagem da timidez.
Tantos factores que não pensei.
Talvez por isso, é o que sinto.
Não sei bem o quê?!
Intimidez...
Palavra bonita. Diferente.
A diferença desinibe.
O surrealismo desenvolve,
mesmo nas palavras que,
mesmo não o sendo, são
colagens de coisas estranhas.
É aqui. Neste espaço vazio.
Há galerias simples. Ingénuas.
Confrontos irrealistas.
Intimidade e timidez.
Acabo de as perder.
Por partes. Pelo tempo.
Intensifiquei a minha intimidade.
Sem timidez.
De vez!
5 FEVEREIRO 2013
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