O ruminante eco mandibular,
tritura o halito podre da republica.
Uma alergia recente criada,
na mentira politica dos refinados.
Refinados palhacos disfarcados,
com credos e cores vincados,
na hipocrisia da conveniencia.
E o povo, esse fica deposto,
enganado em total inconformismo
na miseria galgante do meu pais.
E nao ha quem os pare... destrua,
ou ate os pendure num poste.
Uma pena leve para meia duzia,
um alivio para esta nacao triste.
Resignados os inocentes pelo medo.
O medo de mostrar as veias,
a adrenalina da revolta. O fel aumenta...
O cheiro nauseabundo do Senhor,
que ja nao e feudal, pois entao...
Os votos entregues, a miseria pedida.
Perdido o meu pais desgovernado.
Nao quero cores, nao quero bandeiras.
Nao quero o futuro sem o presente,
por agora, que o estomago encha,
que alimente as criancas. Uma esperanca...
A merda continua de ha muito,
com moscas que diferem na cor,
na quantidade e na falta de jeito.
Sao ratos enormes a cada esquina,
ruminam os passos e as sombras.
Comem os cerebros ja infezados,
pela falta de atitude lusitana. Ja foi tempo...
Ja houve historia, a unica historia.
A historia que se critica e se destroi,
de sorriso imundo destas bocas podres.
E o nojo cresce em mim como nunca.
Vomito a minha inteligencia ja doente,
ao virar de cada pagina de jornal.
Tenho a enfermidade dos incultos,
talvez por pensar em raizes, talvez...
O virus cresce incontrolavel,
os roedores nao param de roer os restos.
Ja sao so restos este meu pais.
A minha Patria esta moribunda.
Envenenem e matem os ratos!
19 FEVEREIRO 2013
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