Empurrem-me se tiverem essa coragem.
Nao pensem que quero abismos, nunca.
Pensem que existe um baloico inocente,
preso artesanalmente a um ramo de arvore.
Usem um sorriso, que desafie o meu.
Vamos sorrir, calmos em plena espectativa,
que o balancar nesta corda, e apenas
um pequeno empurrao rumo a felicidade.
E e tanta a necessidade comum!
A unica necessidade real e ocasional,
na permanencia institiva de ser feliz.
Quero permanecer assim, sorrindo.
Balancando com ou sem empurroes,
sentindo o movimento do abismo,
onde os olhos fechados me transportam.
Um movimento de vertigem agradavel,
onde sinto coragem, onde sinto felicidade.
O afago cremoso do vento, a face entregue
ao destino que eu confio em pleno.
Empurrem-me, cada vez mais depressa.
Quero que esta sensacao aumente!
Quero sentir o coracao palpitar, mais rapido,
sentir o fogo da adrenalina, tocar em tudo.
Todos o bom senso dos poros do meu corpo.
Quero sorrir sem olhar, sem saber porque...
Apenas sorrir, apenas sentir harmonia
e um desejo incontrolado de ser feliz.
Empurrem-me sem medos, com forca,
cada vez com mais forca, nao me importo...
Tenho a certeza que se cair, assim
cairei num espaco, que me ajusta ao divino.
Empurrem-me sempre e cada vez mais,
para sentir dentro de mim, este poder...
Quero sentir o poder da felicidade!
22 FEVEREIRO 2013
(...) que me ajusta ao divino (...) Perfeito!!
ResponderEliminarUm beijo
Beijo Elzinha, obrigado pelo comentario!
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