Voar ao som das palavras.
Sentir vertigem na alma,
que acalma o desespero.
São asas sim... e voam.
Voam em bandos de poesia.
Será talvez esta forma,
a mais bela afronta às letras.
Palavras aladas de sabor,
em silvos de voos picados,
a cada movimento do olhar,
em cada leitura dos sonhos.
Voar na poesia, é sonho.
É largar o chão para trás.
É sentir a liberdade de um olhar,
interpretar a paisagem escrita,
tão real ou surreal do poeta.
Por cada palavra um sopro.
Um pequeno sopro de vento,
no bater asas de cada letra.
E um sorriso... disforme.
Concreto ou de dúvida.
O voo das palavras,
não tem batida certa.
Planando ou em voo picado,
acalmo ou empolgo as ideias.
As palavras estão vivas,
acima de tudo, são imortais.
Podem ser como as aves,
que voam céu fora, sem medos.
Sinto o cheiro do vento,
a pele móvel como penas,
pois são estas penas ao vento,
que quero e sinto ao olhar o céu,
Voar na Poesia.
6 FEVEREIRO 2013
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