quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O PODER DO OLHAR



Se me concentrar no poder do olhar,
fecho os olhos ao fogo no tacto, digo eu...
Uma percentagem de sorriso, abana
toda a minha capacidade de disfarce...
A sinceridade fica imune a tentacoes,
nunca por opcao, mas com conviccao.
A conviccao e criadora da atitude,
a que tenho e a outra, que nao sai...
Sinceramente ja nao me preocupo!
As atitudes ficam, como todos os livros
que contam historias, temas e coisas diferentes.
Mas o olhar... a focagem personificada;
os zooms naturais da critica inata,
funcionam numa perfeicao indefinida.
O que passou, ficara sempre historia,
pelo galgar mecanico, dos ponteiros
que comandam o inevitavel destino.
O destino e irreversivel e sem definicao.
Se existe fica como exemplo fragil,
sempre perplexo a qualquer surpresa.
As boas surpresas e as mas,
que se tornam habito pela memoria...
Por isso eu olho de varias maneiras.
A expressao das minhas palpebras,
leem toda a falsidade e sinceridade,
agradavel e ate de forma demasiado facil.
Provoco, por um sadismo que reconheco,
nestas pequenas leituras do individuo.
E tanto fica nas minhas ideias, aquilo que leio.
Ja nao dou mais, apenas aquilo que recebo.
Desprezo por consequencia a inercia opcional.
A falsidade e incompetencia dos povos enoja-me.
Sou fundamentalista da felicidade.
E sinto-a! Sinto a felicidade nos olhos,
em cada dia que passa, em cada pessoa
com que cruzo o olhar. Fica a certeza!
Nada melhor que a leitura de um qualquer olhar.

31 JANEIRO 2013

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