A subserviencia do inconformado.
Queria estar armado, um alfinete.
O mundo um balao, mal pintado
deformado por tao imperfeito.
A terra realmente nao tem culpa,
apenas os humanos estupidificados.
Um balao e um alfinete, o toque perfeito.
Ha dias em que apetece sair,
cair, levantar... fugir. Um ciclo.
Esperam-se respostas que nao surgem,
bom senso que resvala na incompetencia.
E respiro, respiro cansado. Isso mesmo...
Sinto-me cansado de resvalar, dos baloes
dos humanos e da falta de alfinetes.
Os toques sao sempre perfeitos,
na luxuria, no afecto e no empurrao
suave, onde comeca o abismo.
Um sopro e pouco, que mais nao seja
arrepia a vontade que nao chega, mas
incompleta a deformacao do mundo.
E os humanos, que pouca a diferenca.
Pes no chao como raiz de planta,
verticalidade como equilibrio forcado,
inteligencia por infelicidade criativa.
Voltemos ao feto... renascer de novo.
Com conhecimento de factos,
retoques aperfeicoados e convenientes,
que acabem com estes pensamentos.
Apetece-me misturar tintas e cores,
pintar com as maos, sujar os cliches
tornar abstrato o futuro, finalmente
entender o caos que me alimenta.
Perder a alma por segundos,
hipnose perfeita dos sentidos,
perdidos num fino feixe de luz.
Assim sera a revolta da alma!
19 JANEIRO 2013
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