Uma solução para mim, é fugir.
De nada, ou o que tenha de esconder.
De mim. Do mundo, das pessoas.
Se dissesse o que que sinto,
considerar-me-iam estranho.
Porque sou, nem nunca serei outro.
Servirei um rei que me agrade.
Um reino de paz e simplicidade.
Preciso de paz, sem opção alguma.
Paz. Apenas paz; e alma calma.
Uma montanha alta, onde possa
sentir a falta de oxigénio.
Onde o cheiro do ar, seja perfume
o chá do iaque me aqueça,
em harmonia com o meu espirito.
De livre arbítrio, como um Deus indeciso.
Incerteza no nome. Só o meu.
Que as cores das bandeiras voem,
que afastem espiritualidades paralelas.
Servir o que sinto, é saber quem sou.
Reunião de fés e credos diferentes,
Puros e desfigurados de normas.
Apenas eu, e o meu outro lado.
Quero aproveitar a loucura!
Atingir o que não entendo.
Quero ser eu.
Só isso!
11 JULHO 2012
Belo poema....
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