Estava capaz de subir ate onde os dedos tocam.
Zona imaginaria... patamar de area imensa,
tal planalto transparente inexplorado.
Sei que o desiquilibrio dos sentidos existe.
A nausea e a vertigem de estar tao alto,
ultrapasso quando segurar a primeira nuvem.
Parece algodao... adocicado pelo tempo.
Um abraco que me segura da queda prevista,
em raizes que me penetram os poros,
que agarro e aperto espremendo as lagrimas,
que em chuva regam, o chao seco da minha alma.
Alcancado o ceu... liberto a Alma que amo.
Liberto pelos dedos, o que tenho preso na cabeca.
Escrevo pequenos trechos, que me liguem
sem qualquer fronteira, aos limites que procuro.
O infinito e previsivel... atingivel ate, talvez.
Basta querer subir ate onde os dedos tocam.
Nao quero desenvolver-me em limitacoes mentais,
de produtividade negativa, em barreiras desnecessarias.
Quero o Universo como telhado de vidro...
Mesmo que quebre, o ceu sera limite eterno.
Quero raizes humanas que soprem ao meu ouvido,
musicas magicas declamadas em poemas fantasticos.
Quero inverter as polaridades do previsivel.
Neutralizar a vaidade, alimentando a pureza.
Acariciar com amor, faces de criancas tristes,
para que me enriquecam com um sorriso.
Tao puro e sincero, tao motivante no viver,
como a pureza desta nuvem em que me agarro.
Assim poderei dizer, que com a ponta dos dedos,
toquei sem dificuldade alguma,
o patamar da felicidade.
09 JULHO 2012
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