Se me disserem que a vontade individual é a meta da felicidade,
vou-me zangar com meio mundo e o outro meio que se cale.
Tenho silêncios impregnados na minha pele
Como manchas de tinta que esmorecem a cor original.
Tenho a intensidade da calma que me acomete,
cada vez que penso, e não é pouco, em mim... em tudo!
Desdenho a complexidade do amor!
Personifico em causas individuais, o comum
incerto da personalidade que não tenho de demonstrar.
A ninguém!!!!!!!!
Observo por hobby próprio, os comportamentos individuais.
Os que vejo, provoco e anseio. Observo...
Limito, crio e deleito-me com as atitudes de reposta,
com entrelinhas moldadas e manipuladas a propósito.
Não existe nada, absolutamente mais letal
que a própria vida. Sou o apanágio da paz,
indiscriminadamente violentado pela agressão gratuita.
Desfigurado (?!) apercebo-me o que é provocar sentimentos de pena...
Há falta de mimo que nunca tive e, que não procuro por inteiro.
Se sou obcecado, será pela ignorância de quem não sabe o que diz.
Sou uma corda pendente, um nó marinho que enforca sem perdão.
E detesto-me por tudo isto, pela falta de capacidade
que demonstro, nas consequências "inteligentes" de quem decide
o que acha de mim. Inteligência?!
O que é isso?! Sinapses cansadas na exaustão do procedimento?
Neuronios hiper-expressivos na falte e erros da atitude certa.
Talvez sim... Talvez sim...
Talvez que a minha insignificância, seja o poderio feudal da mordomia.
Talvez tente velejar na calmaria; mas com opção.
Talvez acabe aqui agora mesmo esta forma estranha de expressão.
Acho que só mesmo eu me compreendo. E isso faz-me feliz.
Por todo o sempre e presente, me torno indulgente na cagatividade.
Mas preciso de mim. Por enquanto. Só eu preciso de mim.
Assim falo e penso nesta parvoíce da intensidade inteligível.
Que tudo o resto se dane e afogue de imediato.
Tenho a simpatia do leão esfomeado.
Que o mundo prevaleça, que a vontade exista.
Mas no fundo, seja eu o meu adormecer.
21 JULHO 2012
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