Seria vital, um pouco de regra na desilusão.
Deveria haver um limite,
uma fronteira onde tudo o que para além dela,
teria de ser catalogado de outra forma.
Talvez Fim. Talvez Pena. Talvez qualquer outra definição.
O comportamento humano traz-me azia,
tantas e tantas vezes que não o consigo digerir.
Adoro observar comportamentos.
Quem me conhece, sabe que um hobby destes
tem resultados cada vez mais concisos e óbvios em mim,
que tornam todas as avaliações mais fáceis de catalogar.
Os que amamos são a excepção.
São a excepção quando damos por nós e observamos.
Tempos sem fim, longos momentos. Longas fases de tempo.
Apreciar sorrisos, linguagem corporal, linguagem facial,
é um risco enorme, pelos resultados que não queremos ver.
É incrível como uma só pessoa pode ser tão diferente.
Há quem mude tão frequentemente, que a mudança aborrece.
Não sei qual é o estado ideal, neste momento.
Nunca sei qual e quando o próximo estado,
o próximo silêncio, a próxima concha fechada.
Falar com quem pois então? Acreditar?
Ilusão? Perda de tempo? Talvez de tudo um pouco, sim.
Quando me sento aqui, tento controlar as palavras.
Tento transmitir toda uma alegria e felicidade que sinto,
empregnada na pele, por dentro de mim,
que precisa de ser despoletada por um raio preciso,
e assim chova uma tempestade de sorrisos e, amor e, felicidade e,
alegria à minha volta. Esta indecisão arruína-me!
Não se morre por isso é claro. Começa-se e acaba-se tudo.
Tudo nasce e tudo morre. Menos a esperança.
Deveria haver regras e limites nos sentimentos.
Deveria haver uma lógica quase que pré regulamentada,
para exterminar a falta de bom senso em toda a possível paixão.
Custa-me digerir o silêncio ensurdecedor da mudança.
Basta-me um passo, um pequeno passo para não voltar atrás.
A linha está aqui mesmo, em frente a mim, invísivel, palpável,
tal como um cordão umbilical que se corta.
Falta pouco. Muito pouco para seguir em frente, ou voltar atrás.
As regras são as minhas, os limites só Deus sabe.
09MARÇO2014
Sem comentários:
Enviar um comentário