Sabes,
quando te conheci, não havia padrões de comportamento.
Eras tu,
eterna, desinibida e entregue a um cometimento.
E veio o tempo.
Sempre o tempo.
A entrega que te dei,
as viagens, o desejo e a imagem.
És única sim.
Nada do que espero.
Sobes e desces, aqueces e esfrias,
sempre e conforme o estado de fartura.
Um mimo de ternura na proximidade das viagens,
um mimo de entrega na probalidade da ajuda.
Depois, depois vem a frieza.
A paga da impossibilidade. ´
Fartei-me de "tiazisses" e falas melosas.
Quando a vida muda,
pois mudemos então.
O egoísmo amoroso é cruel.
A frieza do desdém, mata.
A minha entrega, foi sincera, pura,
divina até ao ponto de saturação.
E o silêncio. O teu silêncio.
A mudança de atitude,
e a mérda do silêncio.
O ser hoje assim, o ser amanhã assado,
só porque sim, porque te faz sentido,
sem o dom de palavra que eu entenda.
Já perdi tudo! Perdi a vontade,
perdi a saudade, perdi o desejo.
Perdi a intenção por lutar. Por tudo!
Não se muda o que não existe.
Estou cansado de tentar!
Nâo me perdi a mim, nem de mim.
Diz-me agora que "a vida continua".
Disso te dou eu a certeza!
Uma palhaçada condensada, disfarçada,
a quem é enganado na linguagem do desespero.
Sabes, tiveste todas as opções.
"Ganhou" o teu padrão de comportamento.
Que a felicidade nunca nos separe.
A minha vida, continua! Já sem problema.
A tua. É só tua!
Vai.
Voa sózinha.
Sê feliz!
07MARÇO2014
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