quinta-feira, 6 de março de 2014

JAMAIS MORREREI




Desfazer-me de toda a lógica,
seria uma forma simples de existir.
Eu sei! Eu sei que o conceito de lógica,
não tem a lógica do próprio conceito.
Hoje, neste momento, não sei o que fazer.
Tenho a adrenalina emotiva em ebulição.
Não sei se resisto, mas quero desistir.
Não desistir da vida, essa, nunca pára.
Tudo o que deixa de existir,
deixa de fazer falta ao fim de uns tempos.
Há tanta coisa que já não me faz falta!
Há saudades que tive e já não tenho!
Depois... Depois, vem o depois.
Vem o que afinal nunca morreu.
Vem quem realmente ama o que há por amar.
Estou assim, em estado de pavor.
Um pavor abençoado pela alegria.
Tenho toda a pena do mundo,
por quem precisa e desdenha.
Desfazer-me disso, não faz sentido.
Cheguei ao final de um passeio.
Cansado, mas consciente de toda a felicidade.
Felicidade, é algo que nunca morre.
Morre quem a não quer,
Morre quem a desdenha e vulgariza.
Morre quem está vivo, por pouco.
Eu morrerei sim, um dia.
Morrerá o corpo e a tristeza.
Eu!
Eu jamais morrerei, por estar errado.


06MARÇO2014

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