Juntei as mãos.
Esfreguei os anos,
que só as rugas admiram.
Chamar de sabedoria,
até de ternura,
ou outros nomes bonitos.
São as minhas mãos.
Os meus Invernos e infernos,
Verões de amor eterno,
desaparecido, ou renovado.
Juntar as mãos,
abraçar e amar o mundo.
O passado é como o presente.
As rugas ásperas da idade,
são como o mel suave do desejo,
em todas as mãos da humanidade.
Mãos grandes e hediondas,
mãos ínfimas e, nasce uma vida.
São as mãos de mães,
são as mãos de filhos,
de novos e de velhos amores,
cresce o arrojo da eternidade.
Juntei as mãos,
por teimosia e calma,
à volta do Mundo.
04MARÇO2014
Sem comentários:
Enviar um comentário