segunda-feira, 25 de novembro de 2013

SOBREVIVO



Particularmente, repito-me
Sobre todas as coisas.
Este ritual próprio,
Ecoa como papel amarrotado.

O acto de pensar.
Respostas que serão
Talvez, um dia minhas.

Papel químico de todos os dias.
O vácuo da perspectiva,
Um ponto imaginário,
Como todas as dúvidas.

A simetria dos sonhos,
Deixa-me abstrato do sério,
De toda a geometria lógica,
Onde as permissas subtraidas,
Já não fazem sentido.

Perseguirei eu o quê?

A repetição, eu sei.
As dúvidas ficam,
Certezas já não existem,
Respostas são rituais.

Sobrevivo.


25NOVEMBRO2013

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