Desci à cidade.
Cheia de brilho e cor.
Não deixa de ser bom
Este sentimento cimentado.
Há imagens tão boas,
Como boas são todas as outras imagens.
O rio, enérgico imparavel,
Dá-me um rasgo de admiração
Que impulsiona o amor pela vida.
Admiro o que é belo,
Dentro e fora da conveniência.
Toda a política correcta,
Apenas serve a imagem que detesto.
O espaço do cimento
Pode ser tão bonito como a natureza.
Natureza humana, é arte
Interligada a toda a necessidade.
Sei que o necessário é subjectivo.
Sei do devaneio desnecessário,
Que sempre abusa da minha paciência.
Sei de tantas coisas e não sei de nada.
Apenas me adapto.
Apenas e instintivamente humano.
Descer à cidade,
Arte criativa sem penalizar a vida,
É uma outra forma inteligente
De tentar ser um pouco como gostaria.
As cores dos reflexos,
São como a sombra que me deforma e,
Por mais que tente nunca me altera.
O campo é natura assumida por Deus.
A cidade é o devaneio do Homem
Em pleno teste divino de existência.
Prefiro viver em comum,
Admirar respostas que não encontro,
Perseguir perguntas que me confundem,
Admirando o que tem de ser admirado.
A alternativa, é uma forma de vida,
Escolher é ser livre e pensamento,
Viver escolhendo,
É ser livre;
Vivendo.
12NOVEMBRO2013
Sem comentários:
Enviar um comentário