quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CRIANÇA




Servil razão,
pedaço crú,
vida vil.
Esfomeada.
Desprezada.
Nada me aquece,
nem a alma.
A dor fica,
imatura e inerte.
A memória,
cruel,
nunca esquece,
são imagens.
A dor é pranto,
o meu, de seco,
corroi-me a vida.
Sorriso...
Um sorriso que seja,
preciso!
Um beijo,
um só beijo,
na primeira criança.
Desprezível mundo,
abusadora essência.


28NOVEMBRO2013

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