O frio fez-me sério.
Acutilou atitudes adormecidas.
Qualquer pensamento adormecido,
cresceu em afazeres temperados,
onde as formas e cores, me alteram.
Sou o mistério de mim próprio.
Uma fase sem alteração prevista,
sem ciência ou sagrada sofreguidão
que me altere margens de inteligência.
Amo a diferença das coisas.
Pintura, apesar do inanimado,
mexe toda a alma disponível,
quando só o poder da existência,
me aconselha o beijo da calma.
O frio que sinto,
é a fase premediatada dos objectivos.
O frio que sinto,
é calor fingido ou inanimado,
que por mais que queira, nunca existe!
O frio.
Sou eu,
O frio.
12NOVEMBRO2013
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