Facilmente me distraio com o tempo e,
De fio a pavio pouco ou nada encontro.
Perco-me de tudo, até de mim próprio.
Distraio-me com os comportamentos,
até tornar o meu secundário.
Ninguém tem culpa de nada!
Ninguém! Absolutamente ninguém.
Toda a gente procura o que é certo,
Toda a gente assume a sua indiferença.
Eu, disfarço com (alguma) falta de atenção,
Pretendo não fazer aquilo que faço.
Às vezes, já não sei se estou certo.
Confundo-me tanto!
Confundo-me essencialmente a sós,
Com a confusão de tantos outros.
Mas assumo a minha razão,
Arriscando um carimbo crítico.
Apesar de tudo, convicto.
Estou certo da indiferença que presto.
Este hábito é polémico, eu sei.
Deveria preocupar-me comigo.
A conclusão a que chego,
Tem um "cordão" comum a todos.
Há algo de ínicio ou final comuns.
Há uma linha invísivel que nos une,
Mesmo na crueldade da indiferença.
A realidade é um conceito sensível que,
"Justifica" todas as reacções humanas.
A razão. A atitude da vida,
Tem de ser vivida "in loco" para ser sentida.
O imaginário, mesmo memória,
Mesmo presente ou futuro,
Tem as sensações alteradas, em créditos
Adaptados à vontade e previsão do aceitável.
A multidão atrai-me por isto.
A panaceia de comportamentos que,
Isolados e provocados pela Humanidade,
Se concentram em actos individualistas,
Quase homogénios e previsiveis.
O Homem nasceu complicado.
Muito complicado!
A Humanidade cria um exame permanente,
Sem filtrar a real razão da existência.
Em grupo, é-me sempre difícil
Atingir o equilíbrio da simplicidade.
Afinal nascemos simples,
Afinal nascemos inocentes mas,
Crescemos ao contrário da razão.
A razão, é ser simples!
21NOVEMBRO2013
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