Tudo se resume a um final.
Estas partidas proibidas
Na nossa sobriedade
São mais que significativas
Porque nunca esperamos
Um dia venham a acontecer.
Há génios que são imortais
Ainda em vida e, por serem
Génios, nunca os associamos
À vil mortalidade,
À única certeza.
Quando se sente por alguém
Que não passa de um estranho
Conceitual mas tão real,
É desanimadora a natural
Curta duração dos corpos.
É desprezível a falta de futuro
Todo aquele que é garantia
Qualidade "sui generis" e
Inigualável da genialidade.
E Eles existem, os vivos
Que vão morrendo connosco
Como raíz tão mais que forte
Que nem rega é necessária
Para um lugar no infinito.
São eternos estes seres titânicos
Triste é a forma do adeus,
A surpresa, o estalo da notícia,
O frio, sempre frio, um frio gélido
Do vazio que fica no futuro.
O vazio é a criatividade inacabada
Porque a eternidade é garantida;
Desde que os (re)conhecemos
Sentimos a vergonha de imitar
O que é estranho à norma,
O que é difícil de integrar
Numa sociedade de clichés,
Preconceituosa, miserável e,
Vazia. Tão vazia...
Nada é negativo na morte,
Não sendo a falta que faz a vida.
Ninguém morre ao morrer,
A imagem holográfica
A realidade virtual
Permanece no interior
Que criamos a belprazer.
Nunca esquecer o que foi,
O que fica e, o que faremos
Na criatividade da memória.
Ficas vivo DAVID BOWIE (!)
Criador do Olimpo contemporâneo.
Obrigado!
Vamos falando.
11JANEIRO2016
(Para ti, David Bowie)
Linda homenagem a David Bowie...Como diz o poeta, Carlos Lobato........
ResponderEliminarNada é negativo na morte,
Não sendo a falta que faz a vida.
Ninguém morre por morrer,
Permanece a imagem holográfica
Numa realidade virtual interior
Que criamos a belprazer.
Nunca esquecer o que foi,
O que fica e, o que faremos
Na criatividade da memória.
Ficas vivo DAVID BOWIE!
Criador do Olimpo contemporâneo.
Obrigado!
Vamos falando.
Grato pelo comentário nelinha!
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