Porquê estes sonhos
Repletos de falta de lógica,
Mas que vivo numa realidade
Quase tão real como a "normal",
Que roço o pesadelo constante
Pela lógica excêntrica com que sonho?
Que mente complicada, ou o quê?
Limiares de lucidez?
Portais de uma loucura possível?
Estranho. Tantas vezes estranho
Pela semelhança repetitiva,
Pelo alívio de um acordar aflito,
Por um minuto que ainda consigo
Coordenar o que sonho e,
A memória palpável desaparece.
Subconsciente impregnado
De deja vus adiados por interminável
Tempo ou apenas alimento necessário
A uma inconsciência crescente e complexa?
É como estar à beira mar
Agarrar uma mão de água que não agarro,
Agarrar uma mão de areia fina
Que teima em fugir até ao pequeno resto.
Sólidos, líquidos e pensamentos.
Tudo foge por dentro e fora do corpo.
Afinal somos um computador avançadíssimo,
Com enormes falhas por definir.
24JANEIRO2016
Sem comentários:
Enviar um comentário