segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ECOS E SONS




Desfolhar a razão,
O som da ambiguidade
Ecoa leve e tímido
Pela minha reacção.
São teclas
Marfim e ébano
e martelos em cordas
tudo metálico
como o som da calma.
Tantos sons.
Não quero avessar
Nada que de hirsuto
Me surpreenda ou fira.
O som da luz
Outro que apuro
Sem eco nem vibração
Inunda toda a paz
Que preciso
Que precisas
Que precisamos
Com a ternura de um toque
Uma pena solta
O veludo da rosa
O sabor do beijo.
Nada afinal é razão
Enquanto fico feliz
Com este resultado.
A vida é hélio
Num balão perdido
Sem final previsível
Senão subir.
As nuvens fazem falta
Porque me abraçam
E me deixam voar!



04JANEIRO2015



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