Vou festejar a vossa existência.
A minha, é um serviço meu,
Que festejo sempre ao acordar.
Não é serviço religioso,
Nem tão pouco público.
Quem sou eu, para isso!
Mas festejo. Idolatro
A capacidade de ser feliz.
Podia ser mais,
Podia ser menos.
Dou-me bem com o Eu,
Que me alimenta a Alma,
Esta, a tal Alma,
Que é difícil de entender.
Paciência!
Paciência, por desdém,
Paciência por imposição.
Festejo a vossa vida,
O vosso sorriso,
O afecto que sai sóbrio,
Sem preconceito de mostrar.
A vossa existência, é a minha.
Não é possível reduzir o Mundo,
Apenas se torna mais apertado,
E só por isso, há que festejar.
Na vida e na morte,
Na alegria e na tristeza,
Na conquista e na derrota.
Venham festejar a vida.
Hoje mal, amanhã bem,
Mas festejem, respirem fundo.
Esperneiem e abanem o corpo,
Em movimentos surreais,
Com gesticulação excêntrica,
Como numa escola de actores.
A vida é isso. Actuar num palco,
Onde todos aplaudem e ninguém liga.
Estamos por isso, na hora certa.
Sem pedir nada em troca,
Vou festejar a vossa existência.
12JULHO2015
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