Desperdiçar o tempo!
Ponto!
O Tempo.
Já não o posso perder,
Porque passa tão rápido.
A única volta no Tempo,
É a chama da memória.
Também não posso...
Não posso desperdiçá-la.
Um dia, quando menos esperar,
Fica apenas o corpo.
Esse sei eu que vou perder.
Só falta saber quando e como,
Mas lá estará o Tempo,
Decidindo o Juiz e o condenado.
É assim o Tempo.
A vingança, se existe, é
A forma humana. Tão ínfima,
Nesta questão do Tempo.
Já não há Tempo para lamento,
Não há estimativa de nada,
Nem certeza de alguma coisa.
Há um tesouro. Talvez,
Escondido à minha frente,
Sem o conseguir ver.
É o Tempo que me goza.
Que se ri desembolado,
Como uma marrada de cornos,
Numa bestial pega sangrenta.
O corpo, básico processo
Em relação ao Tempo.
Complicada é a criação,
A relatividade do Universo.
Eu, não posso, nem quero,
Desperdiçar mais Tempo.
27JULHO2015
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