Acabo sempre por sentir,
Uma forma estranha de encanto,
Quando perco o que realmente amo.
Será uma compensação induzida,
Um trauma disfarçado,
Ou simples frustração.
Não entendo as pessoas.
As que entendo, amo-as tanto,
Que nem outro amor me entende.
Só a família.
Só a família não me desagrega.
É como o medo do eco,
Das sombras, dos segredos.
Tenho dias,
Em que uma corda, seria ouro.
Uma trave, seria magia,
E a liberdade,
O pêndulo.
Eu, um pêndulo...
Um regulador oficial da loucura.
Tantas as vezes,
É!
O que me apetece e,
Que um dia será.
Ou o mar.
O tal (a)mar que me acaba,
Que sempre me chama.
O silêncio.
Este embrionário silêncio,
Que morre antes de nascer.
É o saber,
É o poder,
É o nada.
Tudo o que sou.
Tudo o que fui.
Tudo o que serei.
Abanem-me...
20JUNHO2015
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