Decidi assumir o benefício da certeza.
Sem egocentrismo ou chauvinismo.
Há que ter certezas que completem a dúvida,
Só assim existe o ponto de partida para o nada.
O desvio do talvez, é como um degrau falso,
previsivelmente capaz de me levar à queda.
É preciso cair muitas vezes é certo,
levantar novamente, sacudir o pó velho,
alisar as pregas amarrotadas do corpo,
até sentir um frio agradável e cicatrizante.
Porque será que confundem a honestidade,
com formas obsidiantes inexistentes?
A inteligência é tão bonita quando partilhada.
Observar os outros é matéria farta,
é vício salutar com interpretação própria.
Quem pode criticar isso? Todos eu sei,
só não entendo porquê a necessidade
de assumir sensos comuns, afinal, privados.
Admiro a atitude enérgica e a partilha,
a capacidade de chorar a tristeza,
a coragem de mostrar a fraqueza!
Admiro e venero tanta coisa,
que no fim, acaba em desilusão.
Tenho pena. Quero a felicidade,
mais aos outros que a mim próprio.
Sou simples, vago e estranho. Eu sei.
Por isso assumo o benefício da certeza!
01JUNHO2015
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