É estranho o que sinto,
Esta sensação hipotética.
Falo da sensação do fim,
Quando a maturidade me diz algo,
Que me transporta para perto do fim.
Eu conheço-me.
Claro que me conheço!
Não tenho o idolatrar,
Da probabilidade inoqua,
Do talvez sim e,
Do talvez não.
Ou "sim ou sopas".
Ou é ou não é.
Dizem que é dos Astros.
Dizem que é do Horóscopo,
Que me faz ser assim,
Que antecipadamente,
Sou um pré conceito.
Os tomates!
Vegetais bons para a saúde,
Logo vos mando para uma terapia,
Sã, como os tomates o são!
A sensação do fim,
Parte do presente.
Parte do princípio que gera o fim.,
O que é uma coisa e outra?
O que é o princípio e, o fim?
Acho que nem Deus sabe.
Deus, sabe do princípio,
Sabe da origem das coisas,
Mas o fim. Não!
Não sabe!
Deus não sabe do fim!
Por isso existe o Inferno.
à imagem de Deus,
Há o Inferno como destino pecaminoso.
Ora
Se eu peco, morro?
Então já estou morto,
Porque já pequei e, estou aqui.
Pois.
Sou eu o "estranho" que,
Escreve estas coisas.
E digo-vos já sem preconceitos,
Antes morrer, que ser, assim-assim.
Ou sou ou não sou. E sou!
Sou a minha natura,
A pessoal e intransmissível,
Que me liga à natureza.
O Homem Verde.
O Homo Sapiens,
Que de "sapiens" pouco sobra.
Mas sinto o fim.
E é aí que a vida entra.
Antes do fim!
Antes de dizer que é bonito,
Antes de dizer que só porque sim,
Antes de dizer que a vida é bela,
Antes da estupidez de pensar,
Que não existe o fim.
Porque será que vos custa tanto a realidade?
Porque não sois realistas!
Porque não existis como eu existo?
Porque não?
Porque sim?
Talvez?
Não existe talvez,
Senão na vulgaridade.
Eu não sou vulgar.
Existo como sou,
E não vou mudar isso por nada,
Nem neste Mundo!
24JUNHO2015
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