terça-feira, 28 de outubro de 2014

MESURA



Deixei de idolatrar pessoas.
Ninguém merece isso (quase).
Diria quase ninguém,
como já disse sem afirmar.
Mas afirmo!
Afirmo o par de ideias,
o ninguém e o quase.
Ninguém é dívino por si só.
O divíno está dentro de nós.
Ser egocentrista por isso,
não trás chauvinismos absurdos.
É aprender a ser o próprio ser-se!
Há o apologismo da adoração.
Paternidade, reprodução,
pessoas inigualáveis.
Só reconheço afinal a primeira hipótese.
As pessoas não merecem!
Algumas merecem o que merecem,
mas não merecem o que quero.
Idolatro a humildade.
Não fraqueza estúpida,
mas a Sabedoria da Alma.
De resto, tudo é restos,
sobras de acumulação infiel,
por desrespeito às pessoas.
Dedicação e respeito.
Era só isso que teria direito!
Ficam as pessoas,
que não idolatro!


28OUTUBRO2014


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