Independentemente de tudo o que sinto,
há toda a tonalidade daquilo que vejo.
As cores são abjetas ao resíduo da inércia.
Os objectos irreverentes à natureza morta,
só por tudo isto sobrevivo indiferente.
Se são anjos ou demónios, não sei.
Há um em cada ombro, agrestes,
aveludados, com boa e má disposições.
É sempre longe demais a distância.
É sempre inesquecível o sentimento.
Há janelas que ficam entreabertas,
por defeitos desejados e falsas perfeições.
Os sonhos, são complexos de abandono,
alimentados por beijos de amor e,
noites indomáveis de desejo perdido.
A chama alimentada por mim,
perdeu o oxigénio em troca de nada.
Pois isso sim, é a dor da irreversibilidade.
Independentemente de tudo o que sinto,
todas as cores mudaram de tom.
O mundo virou cinzento. E gosto!
27OUTUBRO2014
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