Se eu desenhar um mapa da alma,
será um paralelo hermético do corpo,
elevado à alquímia da sobrevivência.
Todas as distâncias são motivo
de desejos genuínos, vontades próprias
talvez denominadas de amor-próprios.
Chegar a um estágio de impenetrabilidade,
impermiável a todos os hermínios,
traz um fogo lento e purificador.
Um estonteante nascer do Sol,
trás as cores enérgicas e quentes,
repelentes de desmoralizações perversas,
ateiam o pavio de um renascer diário.
Um por-do-Sol lento e amorfo,
desliga todo o desnecessário cansaço,
transformado em absorção de calmaria.
Se pudesse desenhar um mapa,
teria todos os contornos da sabedoria,
anónima e requintada calmaria,
de um escrito caseiro feito cartaz,
anunciando sorrisos e repouso.
A alma é importe inesgotável,
de ímpios e sagrados humanos,
com amor interno implícito.
O mapa está pronto.
12OUTUBRO2014
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