Viver entre quatro paredes,
uma sala, um quarto, um raio
partido aos bocados, e Eu.
Já é tempo de abrir portas.
Entregar as janelas ao Sol,
abrir as portadas, animar a vida,
numa parede caiada e quente
que possa reflectir a demasia.
Deixar entrar o ar e a vida!
Seguir rumo sem naufrágios.
Há um raio deste Sol,
que se aproxima. Que me anima.
Sózinho não é importante,
depois de toda a solidão,
é tempo de recuperar o sorriso.
Na verdade, nem me conheço.
Na verdade, nem me percebo.
Na verdade, só quero vida.
Para quê manter o que tenho,
sem oferecer o que posso?
Pernitentemente porquê?!
Questionável comportamento,
quando é tão fácil o simples.
Amar é o grande paradigma.
As paredes desta nova casa,
estão a ser (de novo) pintadas,
com as cores novasdo futuro,
com a nova aragem da paixão,
com um novo sopro de ar.
De Imediato!
Será bem vinda a felicidade.
Paciência já não é sinónimo,
já não é sujeito nem predicado,
nem tão pouco desperdício.
Pois virá o que devia ter vindo.
Acabada a modorra,
beijo o corpo que me abraça.
29OUTUBRO2014
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