quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O PULSAR DO PEITO



Fechar os olhos,
É ver todas as cores.
É o espaço vazio,
Preenchido de tudo.
É como chorar,
Um relicário nobre
Que me toca a alma.
É a fé presente,
O corpo ausente.
Meu Deus,
Como preciso da cor.
Do pulsar do peito,
De pintar o amor.
Fechar os olhos,
Ver-te aqui, ausente
Nesse teu corpo presente.
Quero o mundo,
Perfeito neste momento,
Com o cheiro e o tacto
E o pulsar do peito.
Sei que sim,
Que sou estranho,
Que sou impulso,
Que não tenho jeito.
Fechar os olhos,
É ver-te, assim
Com todas as cores,
O teu cheiro presente,
No teu corpo ausente.
Fechar os olhos,
Agora e sempre,
Aumenta assim,
O pulsar do peito.



03DEZEMBRO2015

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