Não sei quantas vezes materializo o que penso.
Tenho a certeza absoluta que menos vezes
De todas as que deveria materializar.
A questão é tão simples que complica
Até porque gostar de tanta coisa
Quase que implica opções desnecessárias.
Mas existem as outras, as mínimas
Aquelas que são tão simples que morrem
Antes de conseguirem ser comunicáveis.
Não é necessário ser muito inteligente
Para sentir que o que é bom, o é
Por uma razão própria, não fictícia.
A falsidade, é um perímetro circunscrito
Que transborda a hipocrisia sem ser julgado.
Revela-se a falsidade, a mentira e a omissão.
Pensar é dos actos mais felizes que tento,
Com as minhas limitações que conheço,
Sem preocupações de julgamentos externos.
Eu sou a minha Catedral, o meu confessor
O meu pecado e divina comédia juntos.
Sou o que acho justo, venero quem o é,
Admiro a coragem e auto controlo.
Só não entendo porque escrevo estas coisas,
Assim de repente de um nada enorme,
Que grita por ser preenchido com outro nada.
Tudo isto é nada e, é a partir do nada que existo.
11DEZEMBRO2015
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