sábado, 12 de dezembro de 2015

INSANIDADE RECICLÁVEL




Depois de mudar de mundo,
Todo o autóctone reverte
À normalidade desesperada.
Precisamos de mundos diferentes,
Este está infectado em heresia
Com um sistema imunitário doente
Que não cura, mas aprova a histeria.
Ao inocular este ar infecto,
Percebo o valor das coisas sãs.
As pessoas, quase todas as pessoas,
Fazem parte de uma visão
Ostentada por uma Lua minguante,
Que não oferece grande motivação.
Assim vai o mundo, dividido e
Louco, instintivamente irresponsável.
A inteligência é instável,
A minha nano proporção, faz sentido,
Faz-me pensar na minha pequenez e,
Na insensatez de ambição não regulada.
Há injúria emocional nos abortos que falam,
Que deixam correr tinta infanticida,
Sem pensar nos ninhos de pérolas,
Nas pétalas da vida,
No perfume do Mundo
No pólen da fertilidade do Amor.
Estou a modos que envenenado
Sem antídoto que me valha.
Estou e sou consciente,
Na relevância do que sinto e penso,
Apesar da irrelevância dos resultados.
É esta a insanidade que me apoquenta,
A inércia prática, a necessidade psiquiátrica,
Que meio planeta Humano, urgentemente precisa.
O que fazer?
Que fazermos nós, os incógnitos?
Qual a atitude?
Guerra contra a guerra é tão fácil;
É o que fazem os "inteligentes".
Eu nisso, sou estúpido!
Individualmente, fico prostrado e,
Cansado das sementes que aqui deixo,
Que não germinam, que secam,
Pela insignificância desta folha reciclada.
A realidade já é longa, indecisa,
Incompetente e inaceitável.
É a realidade de tantos mundos
Divididos neste nosso
Que oferece sem medo
A dúvida do amanhã.
Eu quero tudo!
Eu quero tudo o que possa dar,
Quero ver as sementes crescer
Germinadas e orgulhosas.
Quero o pão dividido,
Sem escolha de dono,
Apenas novos protagonistas
E um Novo Mundo!



12DEZEMBRO2015


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