terça-feira, 11 de agosto de 2015

"SUI GENERIS"




Estar só(lido),
Como rocha escarpada,
De ninhos e trepadeiras,
Cheiro a madrugada.
Sólido como um todo,
Final integro de algo,
Que me assombra a hora.
O Tempo.
Sempre o Tempo.
É sempre o compasso,
Que (des)marca a hora.
O tilintar do pêndulo,
O arfar dos segundos,
O som rachador de redomas.
E o fim.
O final de um dia.
Um após outro.
E outro.
E outro após outro.
O infinito recomendado,
O eterno,
Descentrado do ponto.
O círculo fechado,
O ponto que não move,
Porque está em cima,
Como está em baixo.
Início de tudo,
Final de medos,
Alquimia da vida.
Estado só(lido),
Porque o leio a sós.
Vida própria,
Vida simples,
"Sui generis",
Como o EU.



11AGOSTO2015

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