Vou-te dizer uma coisa,
O porque não choro.
São estes momentos,
Sozinho, mas tão cheio
De todos os momentos.
Não me interessam plateias,
Não planeio palcos,
Nem peças de teatro.
Sou a espera do momento,
A esperança da agonia.
E tento!
Tento tanto que,
Me invejo a mim próprio.
Não me zango.
A sério!
Não me zango!
Espero pelas outras coisas,
As opções, as alternativas,
O insucesso disfarçado,
As imagens que crio,
As que não são minhas.
E rio-me!
Rio-me da tendência,
Do intercalar da subsistência.
Da demência hipócrita,
Egocêntrica e abjecta.
São armas...
A imaturidade do subconsciente,
Que me "condena" a ser feliz,
E a esta constante metamorfose.
Estatelo-me ao comprido,
Como uma mosca no pára brisas
Numa viagem incompleta,
Onde a velocidade é minha rainha.
E fico eu.
O rei vai nú,
Apreciado e reteso
De uma imparcialidade imunda.
Não me zango!
Apenas digo a verdade.
Sou o que sinto!
07AGOSTO2015
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